Seria então, a música, o som, um deus?
Pois, "perfeita é a música"; imperfeitos são os instrumentistas, os intérpretes, os cantores.

No decorrer da história, ambas - música e religião - foram perdendo seus tradicionais costumes, seu respeito, suas formas, seus modelos, sua cultura. O que praticamente trás à tona a comparação entre elas.
Existem músicas imperfeitas, como existem também religiões imperfeitas. Ambas têm esta característica por serem formuladas à partir de ignorantes, que não têm noção da complexibilidade de cada uma. Mas a música em sí, as notas, os tempos, tudo é perfeito.
A matemática músical é perfeita, e a matemática também poderia ser um 'deus', pois ela trás a resposta exata para um vasto número de dúvidas.
Se você acredita em 'deus', deve acreditar em 'música'.
Da mesma forma, cada um tem seu respeito, e cada um tem sua cultura.
As pessoas utilizam a 'religião' para amortizar sofrimentos, trazer alegrias, lembranças, emoções, ilusões, desejos, pensamentos - bons e ruins - , utilizam para buscar paz, tranquilidade, enfim... utilizam da mesma forma como utilizam a música. Você não percebe, mas ao ouvir uma música e recordar de alguém, ou chorar, ou sorrir, ou se sentir em paz, ou desejos, você está dando à música seu valor 'religioso', o que nos aproxima mais da possível "Religião Música".
Os instrumentos músicais, cada um com seu timbre específico, seriam como cada um dos anjos de 'deus'. É por isso que acredito que a música é sim uma religião.
E é com uma das frases de Beethoven, onde diz que 'a música é a voz de deus falando aos seus ouvidos' que encerro esta postagem.
Belo texto!
ResponderExcluirVoce escreve muito bem.
Continue postando suas ideias.
Grande abraço!
Jorge
Ah! Entra tbem no meu blog.
http://heyamigovelho.blogspot.com/